A tarde do dia 14 de Maio me chamou muita atenção.
Eu já fui bem ansiosa, pois resolvi ir com o meu cabelo solto. Me recordei de que havia uma criança na turma, a Marrom - nome fictício - que tem um cabelo semelhante ao meu. Crespo, blackpower.
Acreditei que isso pudesse ser interessante para ela, talvez até especial.
Quando entrei na sala do 2º ano B, logo fui acolhida pelas crianças com muitos abraços e sorrisos. Uma das primeiras a me abraçar foi justamente a Marrom, que me olhou com os olhos brilhando e com um sorriso de ponta a ponta.
"Tia, nosso cabelo é igual!" - disse ela, com alegria que me comoveu bastante no momento.
Foi ali que eu entendi a força da imagem, da semelhança e da representatividade. Entendi o sentimento de pertencer, de ver em uma figura adulta algo semelhante a si mesma.
No segundo tempo, enquanto eu auxiliava uma colega a completar uma atividade, outra criança, a Safira (nome fictício) se aproximou com delicadeza e perguntou:
"Tia, posso fazer uma trança no seu cabelo?"
Sorri e consenti. Com cuidado, ela começou a explorar cada mecha. Amassava, acariciava, passava os dedos e trançava.
A rotina da tarde foi tranquila. As crianças aprenderam sobre as letras G e Q, e também formaram palavras com B. No final do dia, tivemos um momento muito especial: o ensaio para a apresentação do Dia das Mães.
Foi uma fofura demais.
Os gestos, as danças, os abraços em meio a músicas e até as gaiatices, fizeram tudo parecer ainda mais encantador.
Um encerramento leve para uma tarde cheia de significado.
Eu já fui bem ansiosa, pois resolvi ir com o meu cabelo solto. Me recordei de que havia uma criança na turma, a Marrom - nome fictício - que tem um cabelo semelhante ao meu. Crespo, blackpower.
Acreditei que isso pudesse ser interessante para ela, talvez até especial.
Quando entrei na sala do 2º ano B, logo fui acolhida pelas crianças com muitos abraços e sorrisos. Uma das primeiras a me abraçar foi justamente a Marrom, que me olhou com os olhos brilhando e com um sorriso de ponta a ponta.
"Tia, nosso cabelo é igual!" - disse ela, com alegria que me comoveu bastante no momento.
Foi ali que eu entendi a força da imagem, da semelhança e da representatividade. Entendi o sentimento de pertencer, de ver em uma figura adulta algo semelhante a si mesma.
No segundo tempo, enquanto eu auxiliava uma colega a completar uma atividade, outra criança, a Safira (nome fictício) se aproximou com delicadeza e perguntou:
"Tia, posso fazer uma trança no seu cabelo?"
Sorri e consenti. Com cuidado, ela começou a explorar cada mecha. Amassava, acariciava, passava os dedos e trançava.
A rotina da tarde foi tranquila. As crianças aprenderam sobre as letras G e Q, e também formaram palavras com B. No final do dia, tivemos um momento muito especial: o ensaio para a apresentação do Dia das Mães.
Foi uma fofura demais.
Os gestos, as danças, os abraços em meio a músicas e até as gaiatices, fizeram tudo parecer ainda mais encantador.
Um encerramento leve para uma tarde cheia de significado.
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