sexta-feira, 9 de maio de 2025

JORNAL DA ESTAGIÁRIA (Larisse)

Edição Especial – 2º dia de estágio

Escola Alba Frota – 7 de maio de 2025

Título da notícia:

Entre borracha, Escritas e Surpresas: um dia de estágio com muita reflexão


Assunto:

Estagiária é presenteada com um macaquinho de borracha, participa mais ativamente das atividades em sala e reflete sobre  diversas coisas em sala de aula.

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Alba Frota, Fortaleza 

A tarde desta quarta-feira (7) foi marcada por momentos de participação e reflexão na Escola Municipal Alba Frota. A estagiária Larisse chegou às 13h para mais uma vivência na turma do 1º B da tarde, acompanhada por cerca de 20 crianças e pela professora Rosa(nome fictício).

Logo na chegada, um gesto de carinho para com todos: Turquesa(nome fictício), um menino querido, alto, meigo e autista, presenteou colegas e adultos presentes no momento com borrachas de bichinhos. Larisse recebeu a de um macaquinho, e esse pequeno ato aqueceu o coração e abriu o dia de forma querida.

"Turquesa é muito mais do que seu diagnóstico. Ele é cuidado, doçura e presença.", relatou a estagiária.

No decorrer da tarde, Larisse se envolveu mais ativamente: ajudou a revisar as agendas das crianças, a distribuir os livros e também participou das atividades de produção de frases com G e J. O dia também foi marcado pela introdução ao gênero textual piada, além da leitura de histórias em quadrinhos.

Porém, nem tudo foram boas notícias. A estagiária registrou duas situações preocupantes:

- Uma criança se automedicando em sala, com conhecimento da professora e sem acompanhamento adequado.

- A rigidez excessiva durante o momento de descanso, em que as crianças foram limitadas em suas formas de relaxar.


"Descansar não é igual para todo mundo. Uns baixam a cabeça, outros balançam o pé, outros só precisam ouvir a música. Impor uma única forma é limitar o que o corpo pede.", afirmou Larisse em sua coluna reflexiva no final do relatório.

A tarde foi encerrada com mais uma lição para o caderno invisível da prática pedagógica: mesmo em ambientes rígidos, a sensibilidade pode florescer. Entre uma borracha de macaco e um grito de "não é hora de beber água!", surgem aprendizados.

Por Larisse, repórter e estagiária em campo.


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