sexta-feira, 5 de abril de 2024

UM DIA BASTANTE REFLEXIVO (Cibele Pereira)

Olá, amigos.

Estamos na 4° semana do estágio supervisionado.

Bem, o dia começou bastante agitado para mim, acordei e já pensei no tanto de trabalho acumulado que teria, já que na terça não fui trabalhar.

Fui trabalhar e ao chegar constatei que meu pensamento estava?? Correto.

Corta para o início da tarde. Nesse dia 03 de abril, chegamos um pouco atrasada na escola, logo entramos na sala e nos sentamos no nosso batente de sempre. Ficamos observando a professora e as crianças. E verificamos que é a mesma rotina de sempre, agenda, atividade do livro, caos, intervalo, atividade do livro e caos ao quadrado.

E desde que chegamos na escola a professora reiteradas vezes se lamenta sobre as crianças não levarem os livros para a escola, mas ao invés de toda aula se lamentar sobre a mesma coisa e se estressar diversas vezes no dia, não seria mais fácil pensar em uma solução alternativa? E outra situação que foi bastante desconfortável para mim e principalmente para a criança foi a seguinte: sempre observo muito as crianças e em especial uma o Ali, uma criança que é muito inteligente, porém muitooo tímido. E nessa hora ele estava na cadeira dele fazendo uma atividade do livro, mas estava fazendo- a com uma canetinha de cor vermelha, quando a professora viu, ela foi até a criança e puxou a canetinha da mão dele e disse que não podia responder com aquela caneta, pois não era aula de artes. Logo, questiono-me, mas por que não pode usar canetinha? O que é mais importante o aprendizado ou o material que ele está usando? E por que outras crianças podem escrever de canetas e ele não?  E esse é o jeito mais adequado de tratar uma criança? Se não pode usar canetinha, por quê? Um porque não, não me convence quem dirá uma criança que tem sempre vários por quês.  E seguiremos com mais situações e questionamentos. Outro fator que chamou a minha atenção foi o fato dela mandar as crianças se sentarem e fazerem silêncio, pois só o fato da criança está em pé e conversando com as outras mexe com o juízo dela.  Mas, ela já pensou o porquê dessas situações acontecerem frequentemente? Ela sabia que criança parada dá dengue? E cadê o planejamento dela? A tarde tem duração de 4 horas e o planejamento de 30 minutos? Desculpa, professor, o senhor disse para não julgar, mas uma vezinha pode?  E acredito que nesse dia em específico a professora pareceu um tanto incomoda conosco no sentido de: "por diversas vezes as crianças levantavam-se e vinham até nós ou para tirar uma dúvida da atividade ou para contar algum feito e diversas outras situações mirabolantes." E isso, era mesmo que matar a professora, afinal ela tem aversão a crianças em pé. E embora o dia tenha sido cheio de questionamento e observações, encerro o dia com o sentimento de gratidão. Ah, esqueci de comentar que as crianças estavam tão cômicas, mas que pena que não podia rir de determinadas situações. Amigos, lembrei de outra situação, essa talvez cômica ou preocupante, mas ao comunicarmos a professora que na próxima quarta – feira faríamos a nossa regência e ela olhou no fundo dos nossos olhos e falou: "Oh coisa boa, folga. Um momento de paz no meu juízo, eu posso ir para a sala dos professores?"  Olhamos para ela sorrimos e fomos ao encontro do professor E.  falar sobre o comentário da professora do 1° ano A, e sinto muito informá-los que ela não terá a tão sonhada folga.

E por fim, GRATILUZ.

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