Para aqueles que como eu não encontram identificação alguma com o ambiente frenético do fundamental 1. Cada dia de aula é uma batalha contra a incompatibilidade. As salas apertadas, repletas de crianças cujos gritos ressoam como uma tempestade dentro da minha mente, torna-se um desafio constante não chegar na instituição com um abafador de som. No intervalo, o recreio das crias maiores se revela um caos desordenado, onde todas as crianças parecem soltas, jogadas ao léu, o que consequentemente torna uma tarefa impossível encontrar um lugar sequer de paz e silêncio.
Vocês poderiam pensar porque não se refugiar na sala dos professores já que somos ou seremos da mesma classe trabalhadora?
Mas a relação entre estagiários e professores nem sempre é harmoniosa, pelo menos eu sinto isso, especialmente quando se trata da ocupação do espaço na sala dos professores. Algumas pessoas são territorialistas, o que por consequência restringo o meuacesso a esse ambiente, eu não me sinto confortável em estar naquele ambiente. Essa atitude pode até mesmo se estender a proibição aparentemente arbitrárias, como beber água, o que para mim parece estranho e desproporcional.
Diante dessas circunstâncias, me mantenho resiliente e focada em meu objetivo de conclusão desta disciplina obrigatória e de contribuir positivamente para a educação das crianças, mesmo diante de obstáculos e desafios interpessoais. É importante buscar apoio e orientação em outros colegas e supervisores, cultivando um ambiente de trabalho colaborativo e respeitoso. Agradeço a professora cimento, sim ela é durona, pelo respeito.
Mas definitivamente o que me fez de vez questionar minha atuação no ensino fundamental foi o barulho.
Cada momento na escola é uma luta contra a cacofonia ensurdecedora, uma busca incessante por um refúgio que possa acalmar suas mentes e aliviar meus ouvidos do constante bombardeio sonoro. Nesse ambiente sinto falta da minha solidão, muitas vezes minha companheira fiel, que não pode me oferecer um breve alívio da agitação que permeia cada canto da escola.
Cada momento na escola é uma luta contra a cacofonia ensurdecedora, uma busca incessante por um refúgio que possa acalmar suas mentes e aliviar meus ouvidos do constante bombardeio sonoro. Nesse ambiente incompatível sinto falta da minha solidão, muitas vezes minha companheira fiel, que me oferece um breve alívio da agitação que permeia cada canto da escola.
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