quinta-feira, 11 de abril de 2024

QUEM ACREDITA SEMPRE ALCANÇA (Cibele Pereira)

Olá, amigos.

Dia 10/04/2024, iniciamos a 5° quarta – feira do estágio supervisionado um tanto apreensivas e com o coração apertado, em 1° lugar pela nossa regência e em 2° lugar por essa quarta seria a nossa última quarta antes da greve.  No dia 10/04, foi a nossa segunda regência e contamos com a presença do Sr. E, nosso professor, nesse dia em específico aconteceu alguns contratempos e não conseguir encontrar a minha amiga Yasmim para irmos juntas para a escola. Cheguei na escola e encontrei as crianças correndo no pátio e em seguida já pararam para rezar o pai nosso, posteriormente segui para a sala e a professora informou as crianças que eu e a Yasmim íamos ficar com eles e logo a professora informou que ia para a secretária olhei para ela e sorri não sei se por desespero ou em concordância. Mas, de repente, o Sr. E aparece na porta e pergunta: cadê a professora? E eu olho para ele e respondo: "está na secretária" o professor apressadamente vai chamar a professora para o nosso momento. Passado esse momento, informei as crianças que íamos fazer a agenda e diferentemente da professora escrevi com pincéis colorido e soletrando letra por letra, e ao terminar a agenda me surpreendi com algumas crianças. Paulo, uma criança que quando chegamos no nosso primeiro dia não escrevia nenhuma letra e por muita insistência começou a fazer as letras do jeito que sabia e por incrível que pareça essa quarta-feira em específica ele estava bem animado e querendo ler, já a Mada, outra aluna que em "dias comuns" não faz a agenda naquele dia fez toda a agenda. Afinal, quem acredita sempre alcança. Depois da agenda organizamos a sala em "U" e nos sentamos com as crianças no chão para contar uma história chamada "Bichodário", nesse momento a Yasmim contou a história e eu fiquei responsável de manter a ordem na sala. Passado esse momento demos início a nossa atividade que foi nomeado de DITADO MÁGICO. Como consistiu a nossa atividade?  Chamávamos as crianças de acordo com as letras do alfabeto, escrevemos na lousa a letra "A" e perguntávamos quem começava com aquela letra e as crianças iam levantando o braço, chamávamos para a lousa e pedíamos que molhasse o papel toalha que tínhamos escrito diversas letras do alfabeto, assim revelando as letras "escondidas", mas antes de realizarmos essa atividade fizemos um combinado com a turma, pois íamos distribuir tintas, então combinamos que não podia sujar a roupa, o corpo ou passar a tinta no colega, e só depois distribuímos uma folha em branco, um pouco de tinta e um cotonete que seria o "lápis", depois como já mencionado chamávamos as crianças que borrifava a água e todos escreviam as letras que tinham sido reveladas. Todas as crianças colaboraram para a atividade e umas crianças até quebraram o combinado. Porém, tudo aconteceu conforme tínhamos combinado. Terminado esse momento fomos para o intervalo e depois seria a aula de história e geografia. Passado o intervalo voltamos para a sala e nos sentamos no batente de sempre e como comentado em relatos anteriores parecia que estávamos distribuindo dinheiro, foi só sentarmos e as crianças correram para cima da gente e novamente a professora mostrou incômodo e disse: "quando elas forem para aí briguem com elas e mande sentar", só balançamos a cabeça em concordância. Logo, a professora comentou com a turma que não iam estudar nada de história e geografia e que iriam estudar as letras do alfabeto novamente já que isso era o "carro chefe", até entendo a importância da alfabetização, mas não precisa desprezar as outras matérias que contribui para o aprendizado da criança. Pois bem fizeram o alfabeto novamente e a professora disse que iam ensaiar a música "linda rosa juvenil" e escolheu as crianças de acordo com os critérios "vozes da minha cabeça" e logo começou uma briga para discutir quem seria a bruxa, eu vou ser a bruxa para lá, eu vou ser a bruxa para cá e no final a professora desistiu de fazer a apresentação. Eles ficaram soltos de umas 15:20 até 17h e o para finalizar o dia a professora olha na nossa cara, e só entre nós ela acha que somos um arquivo de atividades, e pergunta: "vocês não têm nenhuma atividade legal aí para fazer não? Depois dessa indagação levantei-me e segui para o meu dentista. Mas, com a sensação de dever cumprido. 

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