segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Chuvinha de inspiração

Luiza de Teodoro dizia que professor era que nem vegetação do sertão: bastava uma chuvinha para ficar verde de novo.

A chuvinha, para nós professores, pode ser qualquer coisa. Não, leitora, leitor, um salário mais digno e melhores condições de trabalho não são chuvinha, são toró, e ficam para um outro diário. O que traz o verde de volta ao coração do professor é a mera expectativa de dias melhores. A esperança costuma vir na forma de inspiração. Alguma coisinha que o professor lê ou ouve. 

Minha inspiração, o ar que eu respiro, vem muito da Luiza, da lembrança de suas aulas e do registro de sua sabedoria em algumas entrevistas para revistas, livros, jornais e até para minha dissertação de mestrado. Quando Luiza fez 80 anos, também reuni depoimentos de ex-alunos e amigos em um livro digital.

Fui transformando as chuvinhas da Luiza em uma nascente de inspiração constante. E agora resolvi mandar tudo de volta para uma nuvem, para que possa chover de novo sobre você. Para tomar banho nessa chuvinha de inspiração, é só clicar neste link.

Abra seu coração ressequido para receber a água suave e iluminada de Luiza.

3 comentários:

  1. Acessei sua nuvem e me deparei com sua dissertação, que estou amando ler. A pergunta é: O que você escreveria diferente se tivesse fazendo sua tese hoje?

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  2. A resposta é fácil, Sol: a tese que faço hoje é o didaticário. :)

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  3. Legal! Isso mostra sua resilência em querer fazer diferente sem esquecer as raízes da sua formação! O Dedicatário é a releitura da sua tese!

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