É estranho que, mesmo tendo tido alguns bons professores, eu tenha demorado tanto a escolher a docência. Talvez por não me identificar muito com eles e ter guardado apenas alguns episódios.
O Edson, professor de Português, que certa vez me chamou de irreprochável. E eu fiquei com cara de bobo pois não fazia ideia que ele queria dizer irrepreensível, impecável, perfeito.
A Perpétua, professora de História, que falou para uma aluna confortavelmente deitada com um pé em cada carteira à sua frente: "Minha filha, conheço essa posição. Já tive três filhos."
O Arnoldo, professor de Inglês, que duas vezes por ano nos levava para estudar uma música na sala do audiovisual.
O Teixeira, professor de Português, que me deu um 10 em redação e me devolveu a autoestima perdida desde os ditados da 4ª série.
Hoje, como professor, não falo difícil com meus alunos, evito constrangê-los, não gosto de levá-los a passeios e divido a nota em tantas pequenas tarefas que não me sinto "dando um 10".
Esses e outros professores não me inspiraram didaticamente, mas me fizeram perceber que cada um foi bom professor ao seu jeito. Que atualmente meus colegas professores são bons, mesmo que diferentes de mim. E que eu também posso ser um bom professor à minha maneira.
Acredito que de todos os professores que temos durante nossa caminhada acadêmica, fica sempre uma marca. Estou me surpreendendo com meu professor de Didática e suas aulas fora do comum, do meu comum é claro. Antes de o conhecer achava que eu viajava na batatinha, quando imaginava minhas futuras aulas cheias de novidades. Não é que já existia ele planejando e vendo dar certo essa dinamicidade. Aqui deixo meus mais sinceros agradecimentos a tod@s meus mestre e mestreas em educação.
ResponderExcluirGrato, Áurea.
ExcluirContinue viajando na batatinha. A imaginação é o começo de tudo. :)
Eu o considero um bom professor. Parabéns pelo seu trabalho. Siga em frente.
ResponderExcluirGrato, Beto. :)
ExcluirSigamos...
Eu sou suspeita em falar do meu professor de Didática rss. Ele que antes conheci como amigo de grupo de estudos, hoje é considerado meu amigo de profissão. Que Deus me dê a chance de nos reencontramos nas trilhas pedagógicas da vida, meu amado mestre.Gratidão por você existir.
ResponderExcluirGrato também, Sol.
ExcluirVocê tem sido uma luz. :)
Sempre penso e reflito na didática adotada por meus professores. Seus modelos levaram-me a adaptar algumas de suas metodologias e dinâmicas. Embora seja importante desenvolver um modelo próprio, seremos sempre um pouco do reflexo de nossos mestres.
ResponderExcluirTambém sinto assim, Paulo Roberto. Mesmo que às vezes, no espelho, o reflexo seja uma imagem invertida. :)
ExcluirEssa professora Perpétua! Perpetuou um gracejo com a aluna confortavelmente espalhada em duas cadeiras. Cada professor e professora possuem um jeito único de ensinar, porque são únicos também. A Didática (com D maiúsculo mesmo!), bem, na verdade o professor Eduardo ensinou-me a enxergar um pouco mais além, a perceber o que há por trás do "jogo".
ResponderExcluirJogar com consciência é mais divertido, né, Wagner? :)
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