Quando assisti a O Feitiço do Tempo, fiquei encantado pela história, pela Andie McDowell e pela possibilidade de viver um dia perfeito.
Se o drama do protagonista do filme era um dia que se repetia, o meu sofrimento é não reprisar o que há de maravilhoso nos dias. Quando penso que estou na véspera de um dia perfeito, o dia seguinte vem frustrar meus planos.
Ao fazer minha meditação diária após o didaticário de ontem, me ocorreu que o dia perfeito pode ser como a aula da Rádio Didática: um planejamento que inicialmente não deu certo, mas que acabou dando muito certo.
Uma coisa boa sobre as aulas é que têm uma duração curta e estão sob minha responsabilidade. Já os dias são longos e têm sua composição compartilhada com outras pessoas.
Será possível fazer com os dias algo parecido com a aula da Rádio Didática: perceber rapidamente a frustração, improvisar uma mudança e esperar que o universo conspire a favor?
Tenho costume de levar para as minhas aulas as coisas da minha vida: livros, filmes, jogos, canções... Será que funciona trazer para a minha vida as lições das minhas aulas?
Como diria minha sobrinha Julia, não vamos desistir sem antes tentar.
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