Fico incomodado quando me pego falando generalidades aqui no didaticário.
Um diário deve ser pessoal, revelador da intimidade de quem escreve. Abstrações parecem elegantes, mas não revelam a profundidade dos conflitos que um professor experimenta.
Um estudante que me lê pode achar que ser professor é algo inato e que sempre foi natural pra mim. Mas não foi e nem é assim.
Resolvi então contar um pouco das idas e vindas até eu me tornar professor, e das muitas reviravoltas depois que eu já havia conquistado um diploma. Talvez meus estudantes de Didática, futuros professores, possam se identificar com algumas situações e isto lhes sirva de material para reflexão.
E para que não seja um diário do passado, procurarei mostrar como cada recordação se relaciona com situações que ainda vivo hoje.
Me sinto um tanto envergonhado só de pensar nas coisas que escreverei nos próximos dias, mas vamos lá...
— Coragem, Eduardo!
Vergonha de que? De ser você mesmo? De ser esse ser humano tão humano. è isso que está faltando no mundo Eduardo. Tenha certeza que muitos não te entenderão, mas, muitos te respeitarão! Eu sou uma dessas pessoas.
ResponderExcluirGrato pela acolhida, Sol. :)
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