Is alunis gostaram da primeira aula. Mas as demais aulas do semestre não serão como a primeira.
Em muitas coisas na vida, a gente muda até dar certo, depois continua do mesmo jeito. Com as minhas aulas, é diferente. Mudo até dar certo, depois continuo mudando até dar errado.
Em 2019.2, eu até achava que tinha chegado a um formato de aula que eu poderia repetir, com pequenas mudanças, por anos e anos. Mas em 2020.1 veio a pandemia e tive que mudar tudo de novo.
Mil ideias de como dar aulas à distância, mas, pelas pesquisas, is alunis tinham mais acesso ao WhatsApp. Como seria uma aula usando essa ferramenta? Eu não sabia. Tive que inventar. E o formato funcionou.
Fiz a primeira aula deste semestre, 2020.2, com o formato que já havia dado certo. Mas há outras ideias que eu gostaria de experimentar. A partir da segunda aula, tudo muda. E se is alunis que aceitaram o formato atual não quiserem experimentar as novas ideias comigo?
Pergunto já sabendo que a resposta não é mental, e sim visceral. Eu farei a mudança, mesmo que dê errado. Porque, mesmo que dê errado, será de grande aprendizado. Apenas mais uma pequena morte seguida de uma nova ressurreição. Meu coração didático é selvagem e, como canta Belchior, tem esse jeito de deixar sempre de lado a certeza, e arriscar tudo de novo com paixão.
A esperança é chegar ao final de 2020.2 com um novo formato que também dê certo. E mudá-lo novamente no semestre que vem.
Vem viver comigo, vem correr perigo, vem morrer comigo, meu bem, meu bem, meu bem...
Meu sentimento também é de cansaço. Essa semana pareceu mais longa do que as demais. Mas não sou boa de escrever sobre o que sinto. Isto deixei no passado e não sei como resgatar. E olha já tentei. Eu tenho uns dez blogs e vez por outra mudo o rumo da minha conversa neles. Ora falo de artesanato. Ora de DYE como fazer algo, já falei da sala de aula em um blog educacional, já tive blog culinário e a minha nova versão blogueira e um blog acadêmico onde escrevo sobre as áreas que tenho estudado. Queria eu ter essa assiduidade de escrever como o prof. Eduardo tem. Na minha vida até entrar na universidade, nunca conseguir levar a diante meus planos. Por isso concluir essa faculdade, o mestrado e o doutorado são metas de vida atualmente. E é isso, a escrita faz isso com a gente. Nada quero dizer e acabamos dizendo mais do que queríamos. Um abraço!
ResponderExcluirÉ, a escrita é poderosa, Sol. Força para concluir seus objetivos!
ResponderExcluirQuerido didaticário,
ResponderExcluir"A vida é um rasgar-se e um remendar-se", tu conheces essa, né?
Enfim, cada um com seu cada qual, se todos fossem iguais o mundo seria uma bela bosta e a gente se cansaria e faria uma guerra só por estar entediado. Acho que Hitler fez isso.
Enfim, dos saberes e "transmitires", entendemos que as coisas, pessoas se renovam de tempos em tempos e o que era ultrapassado volta em voga novamente, de novo e mais uma vez.
Cai dentro.
Rasguemo-nos e remendemo-nos no vaivém das ondas da vida, Katia. :)
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